SER PARTE DA SOLUÇÃO

 “Sejamos pessoas de acção. É preferível o desgaste do que a ferrugem, a inércia é altamente prejudicial.”

“Quando eu era jovem, conta Edgar Bledsoe, fui demitido do meu emprego parcial e deixei de contribuir nas despesas familiares. A nossa única fonte de rendimento era o que a nossa mãe conseguia ganhar fazendo roupas para os outros, até que ela ficou doente durante algumas semanas e incapaz de trabalhar.

Como não conseguíamos pagar as contas da luz, a companhia eléctrica veio e cortou a energia de casa. Depois foi a companhia da água e a nossa despensa foi ficando cada vez mais vazia. Felizmente, tínhamos uma pequena horta e podíamos cozinhar os legumes numa fogueira, no quintal. Um dia a minha irmã mais nova veio saltitante da escola para casa dizendo:

– Amanhã temos de levar para a escola alguma coisa para dar aos pobres.

A nossa mãe começou a gritar dizendo:

– Não conheço ninguém mais pobre do que nós!

Já a minha avó materna, que estava a viver connosco naquela altura, interrompeu a minha mãe e disse: 

– Eva, se quiseres passar a ideia a uma criança que ela é “pobre” com esta idade, ela vai ser “pobre” para o resto da vida. Nós temos ali um pote de geleia caseira que sobrou… ela pode levar aquilo.

A nossa avó encontrou ainda um bocado de papel de seda e uma fita cor-de-rosa com os quais embrulhou o nosso último pote de geleia.

Já a minha irmã foi a saltitar para a escola, no dia seguinte, levando orgulhosamente o seu “presente para os pobres”. Anos depois, sempre que havia um problema na comunidade, a minha irmã presumia naturalmente que ela deveria ser parte da solução.”

Quando nos tornamos parte da solução, certamente não fazemos parte do problema ou apenas parte da paisagem.

Texto escrito pelo palestrante motivacional, Márcio Kühne.

BEING PART OF THE SOLUTION

 “Let us be people of action. Wear is preferable to rust, inertia is highly damaging. ”

“When I was young, says Edgar Bledsoe, I was fired from my partial job and stopped contributing to family expenses. Our only source of income was what our mother was able to earn by making clothes for others, until she became ill for a few weeks and unable to work.

As we were unable to pay the electricity bills, the electric company came and cut off the power from home. Then it was the water company and our pantry became more and more empty. Fortunately, we had a small vegetable garden and could cook the vegetables over a fire in the backyard. One day my little sister came bouncing home from school saying:

– Tomorrow we have to take something to school to give to the poor.

Our mother started screaming saying:

– I don’t know anyone poorer than us!

My maternal grandmother, who was living with us at the time, interrupted my mother and said:

– Eva, if you want to pass the idea on to a child that she is “poor” at this age, she will be “poor” for the rest of her life. We have a jar of homemade jam left over … she can take that.

Our grandmother also found a piece of tissue paper and a pink ribbon with which she wrapped our last jar of jam.

My sister, on the other hand, went to school the next day, proudly taking her “gift to the poor”. Years later, whenever there was a problem in the community, my sister naturally assumed that she should be part of the solution. ”

When we become part of the solution, we are certainly not part of the problem or just part of the landscape.

Text written by the motivational speaker, Márcio Kühne.

Translated by Google Translate