Se queremos ver o arco-íris tem mesmo que chover. Duas semanas em casa, com uns dias mais longos que outros. Há dias em trabalhamos… outros nem por isso.
Uma consciência colectiva de pânico, de medo. Esta consciência cria uma vibração, uma vibração de medo, onde o vírus é o vencedor. E nós deixamos que ganhe porque temos medo. E é correcto ter medo, mas também temos que aprender que na vida há que lutar contra o medo, e encontrar formas que, apesar do medo, nos levem em frente, porque senão o próximo medo colectivo será o económico.
Esta primeira semana foi de “P” de pânico, mas é o momento de passar a u ma outra “P” de pragmatismo… de fazer!O facto é que neste momento temos duas opções:
1. Não fazer nada;
2. Fazeres o que podemos, e o que podemos pode ser muito em diferentes níveis da vida;
3. Podemos cuidar-nos e fazer todos os dias um pouco de exercício;
4. Podemos comer bem ou não;
5. Podemos trabalhar e pensar em formas diferentes ou ficar nas arrumações e limpezas o dia todo;
6. Podemos contactar um amigo por dia ou cair na inércia de não ligar a ninguém;
7. Podemos dedicar 30 minutos a nós, meditar, dançar, ou ficar em frente à TV o dia todo;
Pensa e reflecte! Um lado do nosso cérebro, o esquerdo, o mental, diz “deixa-te estar tranquila… tudo é impossível.” Mas o lado direito, o das emoções, o lado que sonha, expande e consegue responde: tudo é possível! A opção é tua…
Temos pelo menos mais um mês em casa. Então aproveitemos o tempo (há tempo para tudo: arrumações, crianças, formação e clientes…). Nesta vida a coragem conecta com o risco e o risco produz resultados. Arrisca a fazer de formas diferentes, arrisca a fazer o que antes não foi feito! E luta por conseguir um novo resultado…
Porque para veres o lindíssimo arco-íris é preciso que chova, e agora está um dilúvio lá fora, mas não te esqueças sempre que depois da tormenta vem o Sol e com ele o precioso arco-íris!
BEATRIZ RUBIO