A Síndrome da Rã a Ferver

Imagina uma panela com água onde calmamente nada uma rã.

Colocamos a panela no fogo e pouco a pouco a água aquece.

Ao fim de uns minutos a água está morna, e a rã acha que a água está muito agradável e continua a nadar calmamente.

Depois, de uns minutos a temperatura continua a subir. Agora, a água está quente… mas ela aguenta, só que a água quente provoca um pouco de sono e cansa-a muito, mas ela continua lá.

Agora a água está quente demais! Parece-lhe insuportável, mas ela está muito cansada e limita-se a aguentar sem fazer mais nada.

Se a tivéssemos submergido a 50 graus, de uma vez, talvez ela tivesse dado um enérgico salto e tivesse saído da panela… mas habitou-se e agora é tarde demais.

Por isso, esta história mostra-nos como quando a situação está a deteriorar-se e não fazemos uma boa escolha, a escolha possível em cada momento, a nossa situação deteriora-se e não criamos nem oposição nem tomamos decisões importantes para virar a situação.

Em nome da evolução de todos e cada um de nós, da nossa dignidade, integridade, desenvolvimento, respeito pela natureza, pela beleza da vida e pela luta por mais, devemos de perguntar-nos em determinados momentos, se a nossa situação é boa, e qual é a escolha certa? Mesmo que custe, como no caso da rã um salto enérgico e forte que nos faça sair da nossa letargia.

Como disse Santo Agostinho: “Quando te habituas a ver algo ou a sentir algo, mesmo que não seja bom, acabas por suportar tudo …

Quando suportas tudo, acabar por tolerar tudo…

Quando toleras tudo, acabas por aceitar tudo …

Quando aceitas tudo, finalmente acabas por aprovar tudo…. Mesmo, aquilo que não é bom para ti.”

O bom da vida é que em cada momento temos a oportunidade de tomar uma decisão, mesmo que seja irreverente, ou diferente, mas que te levará mais longe, e para isso tens que colocar todos os meios para que seja uma decisão correta!

Aprendizagem, Atitude e Determinação serão as chaves para podermos dar um salto da “nossa panela de pressão” e não sairmos dali “queimados”.

Todos nós temos o tempo suficiente para fazer e conseguir tudo aquilo com que sonhamos, mas distraímo-nos pelo caminho.

  • Nunca te sentes preparado, e honestamente, se metade do tempo ficas a pensar no difícil que vai ser… nem vais começar, porém, uma vez que inicias e terminas ficas feliz por ter avançado e tentado.
  • Estar sozinho é essencial para estares bem contigo mesmo. Aprende a estar contigo! A falar contigo! A ouvir a tua alma e o teu coração. A nossa voz interior é incrivelmente inteligente, e conhece-nos perfeitamente e sempre te vai orientar na melhor decisão, mas precisas de ouvi-la! Dedica tempo para ti!
  • Estar fora da tua zona de conforto é importante e é realmente onde vais reconhecer a força que tens e onde vais descobrir o forte que tu és!

E agora estamos todos fora da zona de conforto só que alguns ficaram em casa e não fazem nada, ficaram super confortáveis mas vão sair igual ou pior que antes do COVID e outros reinventaram-se e vão sair muito melhor. Qual vai ser a tua opção?

  • Aprendes mais daquilo que estás a evitar fazer. Quantas vezes vais iniciar o dia e começas pelo mais fácil? Eu sempre inicio pelo mais difícil porque assim já está feito e depois mesmo que seja trabalhar e a desfrutar porque resulta mais fácil para mim.

E não te esqueças… O difícil é realmente aquilo que te vai desafiar.

  • Em todos os casos, dá mais tempo para ti do que precisas ou achas “normal”.

O objectivo nesta vida é viver mais profundamente do que rapidamente e que o diz é alguém que sempre tinha que fazer 40.000 coisas ao mesmo tempo.

  • Qualquer coisa que não sejas tu próprio, onde estás fora do teu Eu, nunca será suficiente. Por isso ficamos ansiosos e queremos muito mais, sempre mais… e nunca é suficiente!

Solução: Sê tu próprio!

  • O Universo realmente ouve-te! Acredita!

Beatriz Rubio