Hoje vamos falar sobre as incertezas e os riscos.
Muitas pessoas pensam que as incertezas e os riscos estão dentro do mesmo “saco” porém para mim são coisas muito diferentes.
Neste momento que vivemos, existem muitas incertezas. Por exemplo, como podemos voltar à vida normal sem correr risco de contágio, será que devemos voltar ao ginásio ou não? Não falo sobre o regresso ao trabalho porque acredito que aqueles com eu, valorizam muito voltar a ele. Mas como vai reagir a economia nos próximos seis meses quando as ajudas do Estado terminem?
Todas estas perguntas e muitas mais originam em mim muitas incertezas e porquê? Porque apesar do meu conhecimento, disponibilidade e de saber fazer ou agir conforme o que é necessário não é suficiente para responder a estas incertezas
Além disso, o risco é algo que assumimos por nós próprios, que podemos controlar ou não, mas que é decidido por nós.
Quando vais numa estrada a 180 km/h assumes o risco; quando fazes desportos radicais assumes o risco; quando neste momento vais a uma festa com muitas pessoas ou te juntas a um grupo com muitas pessoas, assumes o risco. Podes ou não gostar das consequências que esses riscos trazem à tua vida, contudo, és tu que assumes se os queres correr ou não.
O mesmo acontece nas empresas. Muitas vezes, assumimos determinados riscos, que depois podemos ou não gostar do resultado.
A incerteza cria ansiedade, o risco se for bem assumido ou estudado pode trazer consequências para a nossa vida que podemos prever. Porém, ao longo da tua vida vais ter de arriscar e correr riscos para que possas evoluir, ganhar confiança, aprender, criar relações saudáveis, ter uma vida melhor ou até ganhar dinheiro.
Todavia, em situações de incerteza, como esta, eu escolho proteger-me.
Quando penso em arriscar estudo bem os prós e os contras de cada risco. Se acho que podem ser uma mais-valia para mim ou para os meus, avanço. E mesmo que no fim, não atinga os objectivos que queria, pelo menos sei que não me vou arrepender de não ter tentado.