O DIA EM QUE TUDO CORREU MAL

Na vida, devemos transformar os problemas em oportunidades. E é exatamente por isso, que vos trago um texto da escritora Judith Towse-Roberts, muito interessante e que diz o seguinte:

“Sempre que, como mãe, preciso de ajuda, recordo-me da minha própria mãe e da minha avó, por serem duas mulheres de grande sabedoria.

Num dia difícil, cheguei a casa e encontrei um insolente segundo aviso de uma conta de gás para pagar e os meus três filhos muito em baixo. Tommy, de onze anos, reclamava por causa de um corte de cabelo malfeito e por isso, teve de aguentar os colegas gozarem com ele, chamando-o de “carequinha”. Lisa estava desolada: apesar de ter estudado muito para um teste final, errou duas palavras. E, Jenni, que estava no primeiro ano, foi traída pelo seu riso nervoso, na hora de ler.

Olhei para aquelas três carinhas desconsoladas com a maior ternura e a imagem da minha avó apareceu-me com um sorriso na minha cabeça:

– Muito bem, meus filhos sabem que dia é hoje? Hoje é um dia em que tudo correu mal. Por isso, vamos festejar!         

Eles olharam-me, surpresos e curiosos. E continuei:

– A minha avó dizia sempre que aprendemos mais com os nossos erros do que com os nossos sucessos. Ela dizia que quanto mais uma pedra se desgasta pela acção do tempo, mais ela vai fazer ricochete. Por isso, hoje vamos ao McDonald’s para celebrarmos a nossa primeira festa do dia em que tudo correu mal.        

Esta foi a primeira de muitas outras festas. Em vez de nos angustiarmos pelos problemas e pelos momentos mais difíceis, procurávamos comemorar o facto de as coisas não estarem bem. Com isto, espero ter plantado na alma dos meus filhos as sementes de sabedoria das mulheres que me antecederam. E que essas sementes se espalhem pelos seus próprios jardins um dia”.

As nossas vidas são um conjunto de momentos decisivos, somados com o passar do tempo. Não é o momento em si que nos define, mas como nós escolhemos viver nele.

THE DAY EVERYTHING WAS WRONG

In life, we must turn problems into opportunities. And that’s exactly why I bring you a text by the writer Judith Towse-Roberts, very interesting and that says the following:

“Whenever, as a mother, I need help, I remember my own mother and my grandmother, as they are two women of great wisdom.

On a rough day, I arrived home to find a cheeky second notice of a gas bill to pay and my three children very low. Tommy, eleven years old, complained about a bad haircut and therefore had to put up with his colleagues making fun of him, calling him “bald”. Lisa was heartbroken: despite studying hard for a final test, she got two words wrong. And Jenni, who was a freshman, was betrayed by her nervous laughter when reading.

I looked at those three disconsolate little faces with the greatest tenderness and the image of my grandmother appeared to me with a smile in my head:

– Very well, do my children know what day it is? Today is a day when everything went wrong. So let’s party!

They looked at me, surprised and curious. And I continued:

– My grandmother always said that we learn more from our mistakes than from our successes. She said that the more a stone wears out over time, the more it will ricochet. So today we’re going to McDonald’s to celebrate our first party of the day everything went wrong.

This was the first of many other parties. Instead of agonizing over problems and difficult times, we tried to celebrate the fact that things weren’t right. With this, I hope to have planted in the souls of my children the seeds of wisdom of the women who came before me. And may these seeds spread through their own gardens one day.”

Our lives are a set of defining moments, added over time. It is not the moment itself that defines us, but how we choose to live in it.

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