A ERA DA FRAGILIDADE

Não é de hoje que as pessoas tentam classificar os tempos em que vivem. As épocas são compostas por várias características, mas há sempre alguma que salta à vista daqueles que se dispõem a analisá-las.

Já dizia o palestrante Márcio Kühne que vivemos na era da fragilidade e eu concordo com ele. Porquê?

Porque actualmente vivemos numa época em que as relações são frágeis. Por isso, é que cada vez mais as redes sociais como o Facebook, Twitter, Instagram são tão populares, entre as pessoas.

É muito mais confortável relacionarmo-nos com pessoas através da internet do que pessoalmente. É muito mais fácil trocar ideias virtuais do que reais, pois aqui, somos nós que escolhemos com quem falar, através de filtros que têm mais a ver connosco. 

E, se por acaso houver alguém que discorde do que dizemos, podemos desligar o computador.

Segundo Márcio Kühne as redes sociais são um reflexo da fragilidade que existe entre as relações entre as pessoas, pois deixamos que a correria do mundo dite o ritmo das nossas vidas.

Hoje em dia, ninguém tem paciência para nada, ninguém tem tempo para perder com nada, nem com o que é realmente importante.

Será que ainda existe algo que consiga atrair a nossa atenção por mais de dez minutos, sem que olhemos para o telemóvel a ver se chegou uma nova mensagem?

Quantos de vocês é que nunca falaram ao telemóvel enquanto conduziam?

“Ah, mas era urgente”. Claro que sim. Tudo é urgente – até as coisas que não são urgentes.

Para quê tanta ansiedade? Quem é que disse que o que virá depois é melhor do que o que está aqui, agora?

O mais importante é aproveitar cada momento. Afinal, entre o “antes” e o “depois”, a única coisa verdadeiramente real é o “agora”.

 THE AGE OF FRAGILITY

It is not new that people try to classify the times in which they live. Epochs are made up of several characteristics, but there is always one that stands out to those who are willing to analyze them.

The speaker Márcio Kühne already said that we live in an era of fragility and I agree with him. Because?

Because we currently live in a time when relationships are fragile. That’s why more and more social networks like Facebook, Twitter, Instagram are so popular among people.

It is much more comfortable to connect with people over the internet than in person. It is much easier to exchange virtual ideas than real ones, because here, we are the ones who choose who to talk to, through filters that have more to do with us.

And if by chance there is someone who disagrees with what we say, we can turn off the computer.

According to Márcio Kühne, social networks are a reflection of the fragility that exists between the relationships between people, as we let the rush of the world dictate the rhythm of our lives.

Nowadays, nobody has the patience for anything, nobody has time to waste on anything, not even with what is really important.

Is there still something that can attract our attention for more than ten minutes, without looking at the cell phone to see if a new message has arrived?

How many of you never spoke on your cell phone while driving?

“Ah, but it was urgent.” Of course yes. Everything is urgent – ​​even the things that aren’t urgent.

Why so much anxiety? Who said that what’s coming next is better than what’s here now?

The most important thing is to enjoy every moment. After all, between the “before” and the “after”, the only truly real thing is the “now”.

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